segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Parque Olímpico - Dia 01


Resolvi fazer esse relato por aqui porque antes de ir ao Parque Olímpico eu estava cheia de dúvidas e curiosidades e se não tivesse comprado ingressos justamente para o primeiro dia (Sábado, 06/08) gostaria de ter lido algo nessa linha antes de ir. Então segue aqui meu depoimento sobre meu passeio (junto com minha mãe) para ver uma etapa classificatória da Ginástica Artística Masculina.

Chegando lá

A maior parte das minhas dúvidas se referiam ao acesso. Eu já tinha adquirido os tais do "Rio Card dos Jogos" (25 reais para um dia, 70 reais para 3 dias e 160 reais para 7 dias), mas não sabia muito mais detalhes. Como me colocaram o maior terror sobre esse acesso, fizemos uma concentração desde cedo lá pela Barra e acabei não pegando a linha 4 do metrô. Logo cedo descobri que:
  1. As estações do BRT do caminho dos jogos estão funcionando exclusivamente para isso. Tinha pensado em fazer um passeio pela Barra usando o BRT de manhã, mas não teria dado muito certo.
  2. Precisa sim apresentar o ingresso do evento além do Rio Card para acessar essas estações. Como não ia levar minha entrada no evento para passear, foi mais um ponto que cortou meu "passeio matutino de BRT".
  3. Os ônibus do BRT saíam um em seguida do outro e o trajeto é bem rapidinho (vinte minutinhos). Após sair do Jardim Oceânico para somente nas estações Bosque Marapendi e Barra Shopping; bem diretão pros jogos mesmo.
  4. Se você quer ir sentado, pegue o BRT no Jardim Oceânico. Todos pareciam sair bem lotados de lá.
Passageiros em pé ainda na estação Jardim Oceânico

Não dava para embarcar na Bosque Marapendi e ir ao Jardim Oceânico para passear

Outra preocupação minha era com os itens proibidos. Por isso, deixei o pau de selfie e a câmera maiorzinha em casa e separei lanchinhos industrializados e com embalagem fechada como eles sugeriram. Zero problemas no raio X, que foi bem rapidinho por sinal. Vale a pena levar muitas comidinhas, pois a fila para comida está sendo o principal ponto negativo do parque. Ah, levamos também duas garrafinhas de água para o trajeto BRT + caminhada - embora já soubéssemos que teríamos que descartá-las antes de entrar. Mas não se desespere: há bebedouros espalhados pelo parque.

UPDATE! (08/08) Amiguinhos do facebook me alertaram que é possível entrar com as garrafinhas vazias no parque e ir enchendo nos bebedouros. Adorei! Vou fazer isso na próxima ida com certeza.

Barrinhas, Polenguinho e Biscoitinhos rechearam nossa mochila de guloseimas

A caminhadinha da estação final do BRT à entrada do Parque Olímpico não foi tão longa quanto eu esperava, mas envolve subida e descida de escadas. Se você estiver acompanhado de alguém com mobilidade reduzida, há um ônibus especial para esse trajeto. O ônibus deixa na entrada do Parque (fila para Raio X etc) e ao entrar tem-se à disposição cadeiras de rodas e carrinhos de golfe.

Ponto do Ônibus da Mobilidade


O que fazer lá


O parque é enoorme com todas suas Arenas de nomes bem confusos (Arena Rio, Arena Carioca...) e duas principais áreas de convivência: a Praça do Espectador - mais próxima à entrada e abrigando a Megastore, e a Rio 2016 Fest - no extremo oposto da entrada, com seus gramados sintéticos e telões passando jogos.


Praça do Espectador e suas longas filas para comprar comida

Rio 2016 Fest - telões, gramado sintético e vista bonita

Canga é o acessório mais útil da vida

Chegamos em torno de 16h e estava tudo lotado. Fila até para entrar na Megastore. Mas depois de assistirmos nossa sessão, conseguimos ainda conhecer algumas atrações dos patrocinadores que permitiam fotos com mascotes, tocha, etc.

Na casinha do Tom e do Vinícius

A gente não quer só comida :(

Boa parte das áreas de convivência são ocupadas por quiosques de alimentação e caixas que vendem fichas para tal. Não vou nem criticar os preços bem acima do mercado (porém dignos de Rock in Rio e afins). O grande problema é a desorganização e demora (MUITA demora) para comprar comidas e bebidas. Ficamos uma hora para comprar ticket de sanduíche e bebida e na hora de buscar o lanche "não temos mais água, a senhora tem que se dirigir a outro quiosque". E se nenhum quiosque tiver? Pode rasgar o ticket (o seu dinheiro, no caso) - pois o mesmo não é válido para outros dias de Parque. Ultrajante.

Caixas Volantes estavam lá para desafogar as filas, mas ainda assim não davam conta da demanda




Há entretanto algumas alternativas para quem não trouxe lanchinhos de casa, como o Café Leão (as filas me pareceram mais aceitáveis, embora eu não tenha encarado para recomendar ou não) e vi um mercadinho em algum lugar.


Enfim, a ginástica!

Nos surpreendemos com mais uma mega fila no acesso à Arena Olímpica do Rio (mais conhecida como Ex-HSBC Arena). A fila chegava até a entrada do Parque e dava voltas! Essa pelo menos não demorou para andar, mas deu para observar uns espertinhos se fazendo de desentendidos e furando a fila lá na frente. Dentro da arena, novos quiosques de alimentação que me contaram que - pasmem - não aceitam os tickets lá de fora ou de outras arenas. Resultado: mais fila! Pelo menos os banheiros estavam limpinhos e sem fila, dentro e fora das arenas.

O espetáculo em si foi excelente. Ginástica tem tudo a ver com os Jogos Olímpicos e é muito impressionante ver tudo na sua frente. Achei que ia ficar totalmente perdida, mas tinham comentaristas explicando os detalhes para os leigos nas caixinhas de som.


Momz e os aparelhos

Vista do topo!

Uma pirueta, duas piruetas, bravo, bravo!



Saldo do dia: diversão apesar da desorganização. Na próxima ida serei muito mais cautelosa!


domingo, 17 de julho de 2016

Dois Irmãos


Retomando minha meta de conhecer as trilhas não muito ousadas do Rio, fui com minha prima e um amigo na trilha do Dois Irmãos.

Para quem não conhece o Rio de Janeiro, o morro Dois Irmãos é um ícone da Zona Sul, visto de forma privilegiada nas praias de Ipanema e Leblon e também facilmente vislumbrado da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Quando fiz a trilha da Pedra Bonita fiz a foto abaixo do dois irmãos que ficou entre minhas queridinhas:

Dois Irmãos visto da Pedra Bonita

Pois bem, quem curte uma linda vista sem muitos desafios ficará contente em saber que é possível chegar ao cucuruto do Dois Irmãos sem equipamentos de escalada.

O passeio começa na comunidade do Vidigal, onde se pega uma kombi ou moto taxi até o início da trilha de fato. Não tirei muitas fotos do caminho mas o blog "Não Paro Quieta" registrou bem o acesso à trilha. Pegamos o atalho mencionado no post acima, começando já de uma altitude maior, mas na volta descemos até a entrada principal - atrás do campo de futebol.

Já cansadas e bronzeadas (dentro do possível) ao final da trilha

A intensidade das subidas não é muito maior que da Pedra Bonita ou do Morro da Urca, mas a parte de mata fechada termina logo - por isso é bom fugir do sol escaldante. A falta de mata também torna a trilha mais propensa a derrapadas (terra fina e solta na pedra não dá muito certo), mas nada que possa causar um acidente. De toda forma, vale a pena lembrar de botar um tênis legal (sem essa de havaianas!) e se preparar psicologicamente para espalhar terra na sua roupa.

No caminho temos um mirante com vista impressionante para São Conrado e Rocinha.

Quase na metade da trilha!

Rocinha

Com aquele impulso dos meus companheiros fitness, completamos a trilha em 50 minutos. Ao chegar no cume, fomos recompensados com uma vista ímpar da Zona Sul. 

Vista do topo 

Pão de Açúcar

Cagarras

Pedra da Gávea e Pedra Bonita

Como não poderia faltar, a trilha também proporciona alguns cliques presepeiros. Mas se você quiser garantir a pose melhor chegar cedo. Não tem muito espaço no topo e enche rápido!

Descanso merecido

Difícil conseguir foto exclusiva a essa altura

Como não tem muito para onde ir, as fotos ficam meio parecidas. O jeito é brincar com zoom e observar detalhes da cidade.

Niemeyer e os mirantes do Alto Leblon

S2 - O Coração da Lagoa e o relevo carioca

São Conrado, Joá e Barra

Balanço final - trilha altamente (badabumtss) recomendada. Um pouco menos evidente que Pedra Bonita, Morro da Urca e Cantagalo, mas não chega a ser complicada. Uma ótima maneira de aproveitar aquele sábado de sol.

Quase que faltou foto com o Igor!

Espero voltar em breve com mais registros de passeios assim :)

domingo, 26 de junho de 2016

Bennie and the peppers

Arte da capa do álbum The Geataway - Fonte: site da Warner Music

A vantagem de dedicar boa parte de sua adolescência a um fanatismo (no meu caso, a uma banda) e colecionar matérias de revistas, fita cassetes e informações inúteis, mencionando-as constantemente como se todo mundo fosse compartilhar do seu interesse é que a partir de um momento você não precisa mais procurar.

Hoje, todo mundo que me conheceu na minha adolescência me avisa, me compartilha, me marca em conteúdo relacionado aos Red Hot Chili Peppers. E disseram que saber a data de aniversário da filha do Flea não ia me levar a lugar nenhum...

Pois bem, os Chili Peppers acabaram de lançar um disco novo e eu pude acompanhar o lançamento sem muitos esforços (with a little help from my friends, lógico) e com isso vi a arte da capa, li críticas do álbum, vi ações promocionais tudo antes de escutar as músicas com calma. E numa dessas li uma notícia bem empolgante: que uma das músicas teria sido em parceria com ninguém menos que Elton John e Bernie Taupin!

O tempo passou um pouco e o hype do álbum se transformou em hype do primeiro single, Dark Necessities, com clipe e tudo e eu mesma acabei esquecendo da parceria lá de cima. Até que finalmente fui ouvir o disco, novamente graças a um amigo e seu spotify sempre a postos, quando uma das músicas deixou nossas anteninhas em alerta:
     - Essa música não lembra...
     - Bennie and the Jets!

Corremos para ver se não era a tal parceria e foi tiro e queda.

Depois pesquisei um pouquinho sobre a história e pelo que me parece, quando eles perceberam a semelhança entre as músicas colocaram Elton e Bernie Taupin como co-Autores, além de chamar Elton John para gravar o piano do disco. Uma solução muito mais elegante que What I Got do Sublime que fica lá só sendo igual a Lady Madonna e pronto.

Se vocês ainda não sabem do que estou falando, tirem suas próprias conclusões com os vídeos abaixo, que pulam as introduções para comparação dos vocais:

Bennie and the Jets

Sick Love

Bom, radicais podem me julgar agora, mas sabem que acho que funcionou?

Ah, ok, sou parcial quando se trata de RHCP, mas achei que aproveitar essa melodia linda do verso de Bennie and the Jets com um refrão à la Can't Stop (ralentado, lógico) ficou ótimo. E com uma letra fazendo menção às terras de Oz (não é só o Elton que influenciou a banda), claro que ia virar meu xodó do disco.

Goobye yellow brick road, hello The Getaway.

domingo, 19 de junho de 2016

Winnie-the-Pooh


Ainda na minha deliciosa missão de ler os clássicos infantis e entender o que fizeram deles clássicos, trago aqui algumas notas sobre uma obra que de tantas versões pouca gente lembra que já houve um livro: Winnie-the-Pooh.

Sim, sim, estou falando sobre o Ursinho Puff, consolidado como personagem de desenhos da Disney. E me parece perda de tempo explicar que se trata das situações vividas pelos bichinhos (de pelúcia) do Christopher Robin, enquanto você provavelmente está aí decidindo se seu preferido era o Tigrão ou o Leitão. Mas, correndo o grande risco de soar repetitiva, em verdade vos digo: a leitura do livro de A. A. Milne proporciona sorrisos e até gargalhadas que se perdem nas adaptações.

As deliciosas ilustrações de Shepard, que veio a odiar o ursinho Pooh e o impacto em sua carreira, alegram a leitura

Como Carroll, Milne brinca muito com as palavras - suas sonoridades, a pluralidade de significados que elas podem ter... E isso naturalmente se perde em adaptações, e no mínimo exige muita criatividade dos tradutores. É o caso dos Efalantes e das Danonhas (Heffalumps e Woozles), representações de formas fofas que crianças falam algumas palavras longas e complicadas (no caso elefantes e doninhas). O sotaque britânico parece tornar essas misturas ainda mais frequentes e mais uma vez me vi lendo em voz alta para entender por que que quando o Christopher Robin chamou Pooh para uma expedition, Pooh respondeu "What's an Expotition?".

No mesmo capítulo os bichinhos saem pela floresta à procura do Pólo Norte (North Pole) e sem saber muito o que esperar, se dão por satisfeitos ao encontrar uma estaca (Pole, tipo Pole Dancing).

Where did you find that pole?

Lembro de ter aprendido no curso de inglês que a expressão "named after" era usada quando um nome era dado em homenagem ou referência a algo ou alguém. Eu ficava querendo forçar uma explicação de se usar uma palavra que significa depois dentro dessa expressão. Algo no sentido de "se meu nome foi em homenagem à Narizinho do Monteiro Lobato, meu nome só pode ter vindo depois do dela". Então "I was named after her". E assim memorizei a expressão, sem me preocupar com a veracidade da teoria.

Mas na ocasião não me toquei que essa estranheza também pode ser sentida por nativos da Inglaterra e suas colônias. Afinal, crianças também levam um tempinho para se adaptar a essas nuances das linguagens e por isso muitas vezes prendemos o riso quando vemos elas criando frases que, convenhamos, fariam bem mais sentido do que as gramaticalmente corretas. E Milne aborda esse caso específico de uma forma hilária quando Piglet (Leitão) está insistindo que o nome de seu avô era Trespassers W:
Christopher Robin said you couldn't be called Trespassers W, and Piglet said, yes, you could, because his grandfather was, and it was short for Trespassers Will, which was short for Trespassers William. And his grandfather had had two names in case he lost one - Trespassers after an uncle, and William after Trespassers.
A lógica infantil de Pooh também serve de ilustração para a Teleologia de Aristóteles, em que tudo na natureza possui um propósito que justifica sua essência. No vídeo abaixo, vemos Michael Sandel citar um trecho do livro em sua aula sobre o filósofo grego.


That buzzing-noise means something. You don't get a buzzing-noise like that, just buzzing and buzzing, without its meaning something. If there's a buzzing-noise, somebody's making a buzzing-noise, and the only reason for making a buzzing-noise that I know of is because you're a bee. (...) And the only reason for being a bee that I know of is making honey. (...) And the only reason for making honey is so as I can eat it.
Não só de gracinhas é feito o livro. As histórias transbordam uma sensação de carinho. Carinho do pai (narrador) contando as histórias para o filho (Christopher Robin), carinho do Christopher Robin pelos seus bichinhos, carinho dos bichinhos entre eles... E o que é mais lindo: tudo contado como fatos verídicos, sem aquele alerta chamativo de que você está prestes a entrar em um mundo de "faz de conta". Dá praticamente para visualizar o Bill Watterson relendo esses livros e se inspirando para Calvin e Haroldo... Mas uma paixão por vez, e outro dia volto para falar dessa duplinha por aqui.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Workshop de Lomografia e Fotografia Analógica

Foto por Philippe Machado

Nesse 2016 resolvi tomar vergonha na cara e riscar algumas resoluções de ano novo que se repetiam nas minhas listinhas ano após ano. Uma delas foi organizar e aprimorar meus aprendizados de fotografia. Tinha feito o "Básico 1" do Ateliê da Imagem (site oficial aqui) em 2013 e meio que deixei as anotações perdidas. Aos poucos fui deixando a preguiça vencer e voltando ao modo automático - e à conseqüente frustração com os resultados.

Depois de me mudar, estava correndo atrás de recuperar as anotações do curso e de catar recomendações de livros e vídeos sobre o assunto quando a newsletter do ateliê me encheu de empolgação: iam fazer um Workshop de Lomografia!

Falei grego agora, né? Bom, para quem não conhece, lomografia é algo em torno de:
(...) uma organização globalmente ativa dedicada à fotografia experimental e criativa. Com milhões de seguidores e amigos em todo o mundo, o conceito da Lomography engloba uma forma interativa, vívida e as vezes até turva e louca da vida. Através da nossa coleção de câmeras inovadoras, produtos instantâneos, filmes, lentes e acessórios fotográficos em constante expansão, promovemos a fotografia como uma abordagem inovadora para comunicar, absorver e capturar o mundo. (Fonte: www.lomography.com.br
Câmeras usadas no workshop

"Pera, eu li filmes?" Sim, meu caro leitor. As câmeras lomo são a n a l ó g i c a s. Mais do que isso até, mecânicas, sem nenhum circuitinho interno para dar mau contato. Algumas têm até lente de plástico - e a maioria delas parece de brinquedo. Ou seja, pode levar para onde você quiser sem medo. Pode até tirar mais fotos sem medo, porque algumas pessoas não vão nem achar que você tá tirando foto de verdade.

Eu ganhei minha "la Sardina" em 2011 quando fiz minha primeira viagem com o Bê. Foi presente dele e até hoje tenho foto dessa viagem (tirada com essa câmera) em porta retrato. Mas depois de umas brincadeiras iniciais - principalmente envolvendo os filtros de flash coloridos, acabei transformando ela em um objeto de decoração. Triste né?

por mais linda que seja, minha lomo NÃO é um objeto decorativo

Mas essa retomada de contato com a lomografia foi o empurrão que eu precisava para me reapaixonar por foto. As máquinas tem pouquíssimos ajustes de foco, abertura e/ou velocidade (acredito que a minha seja a com menos ajustes de todas, basicamente só foco "perto" e "longe") mas são quase todas feitas para você brincar com múltiplas exposições, tempos longos de exposição e uma infinidade de ideias criativas. É pra se jogar mesmo.

Barquinhos e rosa dos ventos na urca - Câmera Sprocket Rocket

Serviu também para colocar alguns conceitos que pareciam abstratos nas aulas teóricas de fotografia bem esmiuçados na cabeça. Como por exemplo o conceito de que luz se soma, então não adianta tirar foto de algo branco e querer registrar mais informação por cima daquele pedaço já sensibilizado de filme (vide acima a diferença das pedras portuguesas).

E foi muito bom brincar com texturas e sobreposições, mesmo que algumas ficassem um pouco over.


 Não se enganem, tive muuuuuuitas dificuldades que são puras bobeiras para quem viveu bem os tempos do filme. Me enrolei toda para colocar o rolo na câmera, avançar as fotos, me tocar que o que a gente enquadrava no visor não era exatamente o que a lente iria capturar...

Olha esses pézinhos, parece foto de instagram! Pena que não era o que eu queria...

Mas no final foi um excelente exercício de criatividade. De se aproximar com uma grande angular, de inverter o sentido da panorâmica, de duplicar o objeto...

Olha minha lomo refletida :D
Ah, esse coqueiro que dá côco!

Sandubão de pão de açúcar

Valeu muito a pena. Desde então já levei minha lomo para passear - ainda fazendo muita besteira, mas quase chorando de emoção quando algo fica legal.

Como uma onda no mar - última conquista lomográfica. Estou dando pulinhos até agora com essa foto!

E se quiser ver coisa boa de verdade, podem checar as fotos do prof. Philippe Machado aqui na página dele no portal da Lomography :) Estou criando coragem para fazer uma minha também, já que lomografia é amor sem preconceito com iniciantes ;)